terça-feira, 21 de maio de 2019

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Gato com raiva: tudo sobre a zoonose que também afeta os bichanos


A raiva é uma doença grave, que pode levar à morte em quase 100% dos casos. Por isso, sempre merece atenção. Apesar de, geralmente, ser associada aos cachorros, também há casos de gato com raiva. E, ainda que rara, devemos ter atenção a esse mal, principalmente devido à popularidade cada vez maior dos bichanos.

Buscar informações sobre o assunto é o primeiro passo para entender a gravidade do problema. Por isso, separamos algumas dicas essenciais sobre a doença, os sintomas e a prevenção.

Gato com raiva

A raiva é uma doença perigosa que pode atingir todos os mamíferos, inclusive gatos. É uma enfermidade causada por um vírus, que ataca o sistema nervoso, levando a morte em quase todos os casos.
“Pelo grande número de cachorros domésticos, a raiva, historicamente, ficou associada aos cães” explica o médico-veterinário da Petz, Dr. Edgar Ferreira. “Mas a crescente popularidade dos gatos, principalmente devido ao estilo de vida dos grandes centros urbanos, faz com que a raiva felina mereça atenção da saúde pública”, completa o especialista.

Formas de contágio

A raiva, em geral, altera o comportamento do animal, tornando-o agressivo. Por isso, nos casos de raiva em gatos, a mordida de um animal infectado acaba sendo uma das principais formas de transmissão da doença.
Com a raiva felina, o pet acaba infectado ao se envolver em uma briga com algum gato doente ou ao tentar caçar morcegos, gambás, guaxinins e outros animais selvagens, que também podem transmitir o vírus. É por isso que pets que saem de casa são os mais suscetíveis à infecção.

Principais sintomas da raiva felina

A raiva ataca o sistema nervoso, motivo pelo qual a mudança de comportamento é uma de suas principais manifestações clínicas. Nesse caso, mesmo gatos tranquilos e carinhosos podem se tornar agressivos, de forma repentina. Alguns outros sintomas possíveis são:

Estrabismo;
Salivação excessiva;
Perda do controle da mandíbula;
Espasmos;
Tremores;
Desorientação;
Isolamento;
Fotofobia,
Convulsões.

Ao notar qualquer alteração em seu pet, busque um veterinário de confiança imediatamente. Somente um especialista poderá identificar a doença e tomar medidas adequadas, capazes de garantir a segurança do tutor e reduzir o sofrimento do bichano.

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