terça-feira, 17 de março de 2020

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Convulsão em cachorro: saiba como agir


Os casos de convulsão em cachorro são bastante preocupantes. Até porque eles são caracterizados por manifestações motoras involuntárias. O problema costuma vir acompanhado também de outros sinais, como rigidez muscular, salivação excessiva (que pode espumar) e até perda da consciência. 
Mas a apreensão vai além do susto: assim como acontece conosco, se não assistida adequadamente, a convulsão canina pode deixar sequelas graves. Vamos conhecer as principais causas dessas crises e saber o que fazer para contê-las? Acompanhe!

Afinal, o que acontece com o organismo durante uma convulsão?

Como veremos, cachorro convulsionando pode ter diversas causas, mas sua caracterização no organismo é sempre a mesma. As crises ocorrem devido a uma espécie de curto-circuito cerebral, quando, por algum motivo, há um desequilíbrio na interação de neurotransmissores excitatórios e inibitórios. 
Isso, por sua vez, acarreta a convulsão, que nos cães é marcada pelos seguintes sinais:
·         Contração involuntária de todo o corpo ou parte dele;
·         Vocalização;
·         Salivação,

Perda de consciência.

Sobre a maneira como se manifesta, é interessante destacar que elas podem ser focais ou generalizadas. A diferença está na área cerebral afetada. 
“Uma convulsão focal ocorre quando apenas uma parte do cérebro sofre com descargas desordenadas de impulsos elétricos”, explica a Dra. Nesses casos, ela diz que muitas vezes o pet não perde a consciência e apresenta a contração de apenas alguns músculos.

Principais causas da convulsão em cachorro

O curto-circuito cerebral que leva aos movimentos involuntários pode ter diversas causas. De acordo com a Dra., entre as mais comuns é possível citar:
·         Intoxicação por venenos;
·         Traumas cranianos;
·         Distúrbios metabólicos (como hipoglicemia e insuficiência renal);
·         Inflamações e infecções;
·         Tumores cerebrais,
·         Epilepsia.
Embora sintomas de convulsão em cães sejam comuns, em algumas raças há chance de crises. Isso se deve a uma maior predisposição genética a doenças que têm a convulsão como um de seus sintomas.
Nesse sentido, raças como Beagle e Setter irlandês têm mais predisposição para apresentar epilepsia. “Outras raças são mais propensas às doenças inflamatórias do encéfalo, como Yorkshire, Maltês e Lhasa Apso”, destaca a veterinária. “Já Boxer e Golden Retriever apresentam mais predisposição a desenvolver tumores cerebrais”.

Crise de convulsão em cachorro: saiba como agir

Ainda que não seja a doença em si, mas um sintoma, a convulsão em cachorro idoso pode deixar sequelas graves e irreversíveis. Por isso, caso ocorra, é importante agir para diminuir os riscos. 
“O cachorro pode ter lesões cerebrais irreversíveis, muitas vezes há falta de oxigenação cerebral durante a crise, o que pode levar a áreas de necrose no cérebro”, explica a veterinária.
Para reduzir os impactos, ao perceber os sintomas de convulsão em cachorro, mantenha-o deitado de lado em local confortável, de preferência acolchoado. “Caso a crise não cesse sozinha após dois minutos, leve o cão a um hospital veterinário para pronto atendimento imediatamente”, diz a especialista.
Seja como for, mesmo que a crise passe por conta própria, é importante procurar ajuda o quanto antes (idealmente, logo em seguida). Desse modo, receber o diagnóstico e orientações adequadas ajuda a prevenir novas crises e evitar sequelas. Afinal, o tratamento e a prevenção dependem da origem do problema.




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