Respondemos às principais dúvidas sobre o resgate
animal
Existem diversas
maneiras de ajudar a diminuir o número de pets abandonados e o resgate
animal. Começa pelos cuidados com os animais de estimação que já moram com
você, garantindo que eles sejam castrados, evitando cruzamentos indesejados. Já
o uso de identificadores, como tag na coleira e microchip, facilita a
identificação de tutores em caso de fugas.
Para quem tem
vontade de levar um novo amigo para casa, optar pela adoção de pets pode ser
uma boa alternativa. Adotar animais que estão atualmente sob os cuidados de uma
ONG permite que elas continuem fazendo seu papel.
Mas e quanto aos
cães e gatos abandonados que vemos na rua diariamente? Como fazer o resgate
pet de forma segura e responsável
Posso tirar um pet da rua e levá-lo para uma ONG?
Até pode, mas a
prática não é recomendada. O número de animais abandonados é muito superior à
quantidade de ONGs que trabalham para resgatá-los. Elas estão constantemente
superlotadas, estando sujeitas a limitações de espaço e também financeiras.
É por isso que, ao
encontrar um pet abandonado, não é recomendado levá-lo a uma ONG de
animais. “Nesse caso, o mais indicado é que cada munícipe faça o seu papel
e ajude o animal”,. Isso inclui levar o bichinho ao veterinário e providenciar
para que ele seja castrado o quanto antes.
Ao resgatar um pet, eu me torno responsável por
ele?
Sim! Vamos imaginar
a seguinte situação: você viu um cachorro machucado, teve a iniciativa de
levá-lo ao veterinário e acompanhou o tratamento e os cuidados. Uma vez que ele
estiver recuperado, você não poderá simplesmente devolvê-lo para a rua.
Isso porque, de
acordo com os termos do artigo 936 do Código Civil, após o resgate de
animais, você se torna legalmente responsável pelo bichinho, sob o risco de
responder pelo crime de abandono ao animal.
Quais são outras formas de colocar o pet para
adoção?
Como visto, não é
recomendado levar animais resgatados para ONGs. O recomendado é procurar o
Centro de Controle de Zoonoses ou o serviço de bem-estar animal de cada região.
Para essa possibilidade, o melhor é se encarregar você mesmo da adoção do cão
ou gato.
Graças às redes
sociais, hoje em dia ficou muito mais fácil divulgar fotos e informações
de pets para adoção. Apenas fique atento para que ela seja feita de
maneira responsável. Antes de entregar o animal, procure saber quem é a pessoa
e se ela realmente terá condições de garantir o bem-estar físico e mental do
peludinho.
Depois do resgate animal, onde ir primeiro:
veterinário ou banho e tosa?
Mesmo que o
animalzinho esteja sujo, o ideal é levá-lo primeiro para uma avaliação médica.
“Após a consulta, o médico-veterinário poderá orientar se o bichinho está apto
ou não para o banho e tosa e qual é seu estado de saúde”,
Em alguns casos,
pode ser necessário o uso de medicamentos durante o banho. Sem contar o risco
de o pet estar com alguma doença contagiosa que pode afetar outros animais.
Corro o risco de pegar alguma doença durante o
resgate animal?
As principais
doenças vistas em resgates de cachorros abandonados são: verminoses, doença do
carrapato, sarnas, fungos, otites e infestação por ectoparasitas (pulgas e
carrapatos).
Embora muitas delas
não sejam transmissíveis aos seres humanos, algumas podem nos infectar. Alguns
exemplos são a sarna sarcóptica, o fungo da dermatofitose, a giardíase e até
mesmo os carrapatos. Por esse motivo, todo cuidado é pouco nesse momento.
O que fazer para
prevenir possíveis contaminações?
O primeiro passo é manipular o gato ou cão resgatado sempre com o uso de luvas e um pano. Outra dica é nunca introduzir esses pets livremente em sua residência.
O primeiro passo é manipular o gato ou cão resgatado sempre com o uso de luvas e um pano. Outra dica é nunca introduzir esses pets livremente em sua residência.
Isso porque, caso
estejam com alguma doença incubada, eles não infestem o ambiente e outros
animais da casa. “Por isso, o mais indicado é que, após o resgate, o peludinho
passe por uma avaliação veterinária”.
Tenho outros animais na casa, eles podem conviver
com o pet resgatado?
Num primeiro
momento, não. Depois de resgatar um pet e de levá-lo para uma consulta ao
veterinário, o ideal é que ele passe por um período de isolamento. Assim, você
poderá ficar atento ao comportamento dele e ao aparecimento de possíveis sinais
clínicos.
Se, após esse
período, ficar comprovado que o pet está bem, então será a hora de apresentá-lo
aos outros companheiros. Essa etapa deve ser feita aos poucos e com muito
cuidado para evitar brigas.
Quais são outras formas de contribuir para a causa
animal?
Para quem não tem
condições para adotar um pet de uma ONG ou de fazer o resgate de animais diretamente
das ruas, saiba que existem outras opções.
“Hoje em dia,
podemos ajudar as ONGs de diversas maneiras, através do apadrinhamento de
animais. Além da compra de produtos confeccionados pelas ONGs, doação de notas
fiscais sem CPF, doação de produtos”
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