Parainfluenza
canina: o que é, sintomas e tratamento
O que é?
A parainfluenza canina é provocada por um dos vários vírus
envolvidos na traqueobronquite infecciosa ou tosse dos canis. A doença
recebe esse nome por estar presente mais comumente em locais onde há uma maior
concentração de cachorros. É uma enfermidade respiratória altamente contagiosa
e que acomete especialmente os animais que vivem em grupos, como em canis
comerciais e abrigos. Os que frequentam pet shops, hospitais veterinários etc
também estão no grupo de risco.
É mais comum durante o inverno, sendo caracterizada como
uma gripe que afeta principalmente o sistema respiratório superior e é
transmitida por contato direto entre os animais. Assim, o vírus da
parainfluenza canina tem um papel relevante no desenvolvimento da
traqueobronquite infecciosa canina, ao lado do adenovírus canino e da
bactéria Bordetella bronchiseptica. Trata-se do agente mais encontrado em
cães acometidos pela doença. E por isso, você precisa conhecê-la melhor para
saber proteger o seu melhor amigo!
Sintomas
A parainfluenza canina tem sintomas variados, sendo os mais
comuns:
- tosse, muitas vezes associada ao “grasnar” de um ganso e que pode ser confundida com um engasgo
- produção de muco, uma secreção esbranquiçada e “gosmenta”
- corrimento nasal
- febre
- espirros
- conjuntivite
- falta de apetite
Causas
Cães jovens, com idades entre 6 meses e 1 ano, são os mais
acometidos em todo o mundo, particularmente em épocas de frio, como no inverno
e outono. A doença pode ser ainda mais complicada para animais com baixa
imunidade e filhotes não vacinados. No entanto, o vírus da parainfluenza canina
consegue afetar pets de todas as idades e o ano todo, com menor incidência.
O fato de um cão viver sozinho, ou seja, não conviver com
outros diariamente numa casa, não exclui a possibilidade de contágio. Afinal,
os passeios e as brincadeiras com outros animais doentes são suficientes para
contrair a infeção.
Contágio
A transmissão se dá por meio do contágio direto (espirros,
secreções, contato focinho a focinho) ou indireto (objetos contaminados como
comedouros, bebedouros etc). A partir daí, o vírus da parainfluenza canina se
replica e se dissemina pelo trato respiratório, infectando e inflamando a
traqueia e os brônquios. Esses órgãos são fundamentais para a respiração e
responsáveis por levar o ar até o pulmão.
O vírus da parainfluenza canina pode “facilitar” a entrada
de outros vírus e bactérias que, quando presentes ao mesmo tempo no organismo
do animal, causam complicações e sintomas mais persistentes (como a pneumonia,
por exemplo) até que haja a cura. É possível que este quadro persista por até
30 dias, mas na maioria dos casos, a recuperação se dá entre 7 e 14 dias.
Já o diagnóstico é feito através de anamnese, exame clínico
e alguns exames laboratoriais.
Tratamento e Prevenção
O tratamento do cachorro com o vírus da parainfluenza
canina deve ser feito com medicamentos antitussígenos (usados para aliviar a
tosse persistente), expectorantes e broncodilatadores (que ajudam a reduzir a
contração da musculatura dos brônquios, facilitando a respiração do cão).
Alguns veterinários recomendam o uso de antibióticos
preventivos, pois a maioria dos cães com o vírus da parainfluenza canina
apresenta maior risco de desenvolver uma pneumonia bacteriana. Outros cuidados
importantes com o cachorro doente é mantê-lo em repouso (sem exercícios
intensos), oferecer uma alimentação e hidratação adequadas.
Lembre-se: em nenhuma hipótese medique seu cão sem a
prescrição de um médico veterinário.
Vacina parainfluenza canina
A prevenção é feita por meio da vacinação disponível no
mercado. Apesar de a vacina não prevenir a infecção e os seus sintomas, a traqueobronquite
infecciosa em animais imunizados é mais branda. As opções de vacinação
podem ser encontradas no mercado na forma injetável ou intranasal. Para decidir
qual é a melhor opção para o seu cachorro, peça orientação de um médico
veterinário.
Como prevenir a parainfluenza canina
Também é possível reduzir as chances de o cão desenvolver a
infecção mediante ao fortalecimento do sistema imunológico e por meio de
suplementos. Isso porque os cães bem nutridos têm o organismo mais fortalecido
e, portanto, menos chances de contrair a doença. Para saber mais sobre o tema,
converse com o veterinário.
Você pode colocar em prática os cuidados para evitar o
contágio do seu pet.
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