Displasia da anca em gatos: informações
importantes
Neste artigo contaremos tudo que você deve saber sobre a
displasia da anca em gatos, uma doença que, apesar de não ser tão comum, tem
consequências indesejadas.
Embora seja raro e esteja relacionado com a genética, é
importante conhecer esse distúrbio que afeta o andar natural dos animais. Portanto,
vamos contar tudo que você precisa saber sobre a displasia da anca em gatos.
O que é displasia da anca em gatos?
Trata-se de um problema raro em gatos, que costuma ser
mais comum em cães. Basicamente, a displasia da anca provoca um
desenvolvimento anormal e degeneração nas articulações da área.
Há uma predisposição hereditária para ter a doença. A
raça Maine Coon e as fêmeas sofrem mais. Além disso, em casos graves pode
resultar em ossos posicionados irregularmente, cartilagem danificada por
movimentos não naturais, artrose devido à claudicação e dor paralisante.
A displasia da anca em gatos começa quando o animal é um
filhote. Isto é, quando os seus ossos ainda não estão completamente
desenvolvidos. No entanto, torna-se mais grave com o passar do tempo.
Os deslocamentos e danos nas cartilagens provocam
microfraturas que impedem o animal de andar bem, saltar ou brincar.
Quais são os sintomas da displasia da anca em
gatos?
Embora o diagnóstico deva ser feito por um veterinário,
como donos do animal de estimação temos a ‘obrigação’ de prestar
atenção a certos sintomas ou sinais que possam simbolizar a displasia da
anca em gatos:
1. Nível menor de atividade
Muitas vezes a diminuição da atividade em gatos é atribuída
à idade, mas adultos e idosos saudáveis também correm, pulam e escalam
árvores. Portanto, se seu animal de estimação parar de brincar ou realizar
certas atividades como antes, é necessário que você o leve para uma consulta.
2. Dores
A displasia da anca em gatos é muito dolorosa, por
isso é normal que o animal se queixe de qualquer postura, movimento ou
passo. Se você tocá-lo na parte inferior das costas, ele pode miar forte.
Isso não significa que ele não gosta de carícias, mas sim que está doendo.
3. Sons
Preste muita atenção aos ‘sons’ que seu gato faz ao
caminhar, dormir ou se mover. Quando há displasia, é normal ouvir um
clique no quadril. Isso acontece principalmente quando ele quer se
levantar depois de passar várias horas deitado na cama ou no cobertor.
4. Ombros alargados
Outro sintoma de displasia da anca em gatos é ver que a
dianteira do gato está se tornando mais larga ou aumentada. Por quê? O
animal modificou seus movimentos e jogou todo o peso para a frente do corpo. É
como se ele tivesse ido à academia e malhado apenas o tronco.
5. Arqueado para trás
Em relação ao exposto acima, a displasia provoca
alterações na coluna vertebral. Quando ele tenta andar, provavelmente vai
tentar rolar para frente e, para evitar gerar peso nas pernas traseiras, vai
arquear as costas.
Você vai perceber que ele quase não coloca força nas
almofadinhas traseiras ao andar. Também é provável que você o veja mancando.
Tratamento da displasia da anca em gatos
Como existem outras doenças que também causam sintomas
semelhantes, a displasia da anca em gatos nem sempre é diagnosticada
adequadamente. Em muitos casos, a extrema claudicação – em um ou dos dois lados
– é a prova de que o gato sofre desse distúrbio.
O veterinário será responsável por avaliar as articulações do
quadril e fará radiografias na área da pelve para identificar o problema. Uma
vez diagnosticada, há diferentes tratamentos para aliviar os sintomas e evitar
o progresso da doença.
Infelizmente, até agora, não há cura para a
displasia da anca em gatos.
O tratamento pode incluir fisioterapia, restrição de
atividades, uso de anti-inflamatórios orais ou injetáveis e controle do peso.
Além disso, em casos mais avançados, pode ser preciso fazer uma
cirurgia que pode até incluir uma artroplastia total do quadril.
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